sexta-feira, 27 de maio de 2016

Seminário de Interação

                                A musicalidade de O Grivo 

 Para o Seminário de Interação, resolvemos utilizar como exemplo apresentado pelo professores o grupo de música experimental O Grivo. O grupo é formado pelos músicos Nelson Soares e Marcos Moreira, e tem como principal atrativo a forma diferente de produzir melodia através de máquinas musicais.  


   O trabalho do grupo é bastante diversificado, indo desde trilhas sonoras para filmes, danças e teatros até instalações compostas pela disposição de diferentes máquinas. Sendo assim, O Grivo produz um trabalho que interage com diferentes agentes. A sonoridade das máquinas pode, tanto dialogar com outros trabalhos como uma peça teatral, um filme ou uma dança, como com um visitante da instalação que pode compor seu próprio ambiente sonoro de acordo com a escolha da sua posição no espaço. Logo, o trabalho do grupo é marcado pela aleatoriedade, não só dos sons das máquinas, mas também, do diálogo que as pessoas ao redor irão desenvolver com eles.

                                             Sliding House

 Como segundo exemplo, resolvemos buscar algo relacionado a interatividade na arquitetura. Desenvolvida pelo escritório DRMM, a Sliding House, como o próprio nome sugere, é uma casa com paredes que deslizam sobre uma espécie de trilho. Isso faz com que a moradia possa assumir configurações diferentes.

Apesar de certa flexibilidade, o fato da casa ser constituída por três módulos fixos e um que se move sobre eles, acaba congelando as possibilidades de flexão. Isso faz com que a interação do usuário com a casa fique limitada pelas possibilidades estabelecidas pelo arquiteto. Esse exemplo deixa claro como o avanço tecnológico permite a expansão da relação pessoas-objetos e o quão pouco essa expensão está sendo explorada no nível de criar coisas que sejam realmente abertas às possibilidades imaginadas pelos usuários. 

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