Arquitetura x Vestuário
Baseado na fala e na demonstração do prof. Cabral, a arquitetura possui funções semelhantes com a do vestuário e vice e versa. Ambas são formas do homem se adaptar e se relacionar com o meio em que vive. Porém, ao meu ver, a diferença está em como as duas soluções interferem na relação entre os próprios homens.
É verdade que o vestuário pode transmitir uma ideia ou característica social, assim como a arquitetura. Presente nas duas formas, há uma espécie de linguagem que pode ser compreendida, mesmo que inconscientemente, Porém o vestuário limita-se a interferir em como a unidade indivíduo se relaciona com o meio ou com as pessoas ao redor. As soluções são para uma pessoa em específico e a transmissão de ideias partem sempre do individual para o coletivo. Já a arquitetura está sempre dialogando com o coletivo. Isso porque, uma roupa ocupa um espaço específico e restrito a uma unidade, já a arquitetura ocupa um espaço que, privado ou não, modifica a realidade do outro. Quando um muro alto em uma propriedade privada é construída para tentar aumentar a segurança de seu proprietário, a redução do espaço aberto na rua torna o ambiente mais perigoso para transeuntes, por exemplo.
A arquitetura não apenas dialoga com os seres de um meio, como também, altera a realidade deles mesmo que seja pensada individualmente. Além disso, a arquitetura representa a mudança no estilo de vida do homem. A partir do momento que ele utiliza a construção para modificar o meio, ele se fixa em um espaço e deixa de ser nômade. Ele não passa apenas a utilizar de soluções que o tornem adaptável ao meio, mas sim soluções que o possibilitem modificar o próprio meio.
A arquitetura não apenas dialoga com os seres de um meio, como também, altera a realidade deles mesmo que seja pensada individualmente. Além disso, a arquitetura representa a mudança no estilo de vida do homem. A partir do momento que ele utiliza a construção para modificar o meio, ele se fixa em um espaço e deixa de ser nômade. Ele não passa apenas a utilizar de soluções que o tornem adaptável ao meio, mas sim soluções que o possibilitem modificar o próprio meio.
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